
Olá. O ano passado por esta altura fiz uma das viagens mais fascinantes da minha vida. Fui a Sevilha. Já há muito que queria lá ir. Mas, o facto de ter mais disponibilidade para viajar no Verão, e as altas temperaturas que se fazem sentir por essa altura, desencorajavam-me. Foi então que arranjei um tempinho e fiz-me à estrada.

Fiquei hospedada no Hotel Rei Alfonso X, em pleno casco antiguo. E adorei! Foi uma excelente opção, sem dúvida!

Como pontos positivos realço a excelente qualidade – preço, a simpatia dos funcionários, a localização e os terraços com vistas fabulosas.

De manhã bem cedo acordei e fui tomar o pequeno-almoço num café ao lado da Igreja de São José, mesmo ali atrás do hotel. Não comprei a estadia com pequeno-almoço. E, pelo menos para mim, não me compensa pagar 10 euros por esta refeição num hotel. Os menus de desayuno nos cafés por aqui rondam os 3 euros por pessoa, e para mim são suficientes.

Pouco depois das 9h30 (hora de abertura) já estava na fila para entrar para o imponente e imperdível Real Alcázar de Sevilha. Fui num sábado e, apesar de ser Inverno, já estavam algumas pessoas na fila. É claro que já tinha comprado os bilhetes online. Vocês já sabem como sou … Sempre prevenida! É que assim tive prioridade na entrada. 😉 (compra de bilhetes aqui).

O Real Alcázar de Sevilha na verdade é um conjunto de pequenos palácios ao estilo mudéjar, cuja construção se iniciou no século XI.

Com a abolição do Califato de Córdoba, Sevilha se tornou no centro administrativo de al-Ándalus, o território da península ibérica sob domínio muçulmano. É então que se expande a construção deste complexo, para se afirmar como a “sede do governo” daquela época.


Para visitar este recinto vai precisar de pelo menos meio dia. E, se quiser desfrutar dos seus magníficos jardins, o ideal é reservar um dia completo para a visita.

Muito há para dizer e para mostrar deste magnífico complexo. Portanto, farei um próximo post unicamente dedicado ao Real Álcazar.



Saí deste complexo por volta das 14h30, hora de almoço em Espanha, pelo Patio de las Banderas e segui em direção à Avenida de la Constituición, por onde passar o metro de superfície – Tranvía, que tem vários restaurantes, cafés e lojas.


Esta avenida inicia-se na Puerta del Geréz e termina na Plaza Nueva, junto à Câmara Municipal. Vale a pena fazer um recorrido e reparar na arquitectura de alguns dos edifícios.


Almocei num espaço nesta avenida, bem simpático e original. La Canasta é uma mistura de mercearia, cafetaria e restaurante.



Logo a seguir ao almoço fui até à Catedral de Santa Maria. Aqui sim tive de esperar bastante tempo na fila! Atenção que às segundas de tarde a entrada é gratuita e têm direito a audio-guia. Não foi o meu caso! (ver aqui).

A primeira impressão da catedral é a sua grandiosidade. É que é a maior catedral gótica cristã do mundo!

Antigamente existia aqui uma mesquita, e de esta ainda se conservam a Puerta del Perdón, o Pátio de los Naranjos e a torre da Giralda. Em 1248, com a conquista da cidade por D. Fernando III de Castela, a antiga mesquita converteu-se na catedral da cidade.

O interior apesar de majestoso, não me surpreendeu. No entanto, é certo que já visitei muitas outras catedrais e há sempre uma tendência para a comparação.

Contudo, daqui destaco o túmulo de Colombo, a sala Capitular e o Retablo Mayor, por detrás do altar, que não consegui captar bem na fotografia.


Podem ainda subir à torre do Giraldo! Mas, para isso terão de subir algumas escadas. Contudo, é uma boa oportunidade para tirar umas boas fotografias panorâmicas da cidade.

Saímos pelo famoso Patio de los Naranjos e fomos dar uma volta pela baixa da cidade, sem destino. Aliás, esta é a melhor forma de conhecer todos os recantos de uma cidade.


Continua … 😉
Marque a sua estadia em Sevilha aqui.
Nunca visitei Sevilha mas fiquei muito curiosa com a cidade!!!
Ansiosa pela parte 2 <3
xx Cloud ♥
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